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Adri de Oliveira

Setembro Amarelo

O silêncio que adoece 🤐

Falar sobre suicídio ainda é um tabu em nossa sociedade, mas é justamente o silêncio que faz com que tantas pessoas sofram sozinhas. O Setembro Amarelo surge como uma campanha mundial de conscientização, criada para romper esse silêncio e incentivar o diálogo aberto sobre saúde mental, prevenção do suicídio e valorização da vida. Mais do que um mês de lembrança, esse movimento nos convida a refletir sobre como cuidamos de nós mesmos e das pessoas ao nosso redor.

Um fenômeno complexo 🧩

O suicídio é um fenômeno complexo, que não pode ser explicado por uma única causa. Geralmente, resulta da interação de diversos fatores: sofrimento psíquico intenso, vulnerabilidades individuais, experiências traumáticas, contextos sociais adversos, além de transtornos mentais que muitas vezes não recebem o tratamento adequado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, nove em cada dez mortes por suicídio poderiam ser evitadas se houvesse diálogo, acolhimento e acesso a tratamento especializado. Isso mostra o quanto a informação e a empatia podem salvar vidas.

Quando a dor fala mais alto 💭

É importante compreender que pensamentos suicidas não surgem de repente ou por fraqueza. Eles são sinais de um sofrimento emocional profundo, que precisa ser ouvido e validado. Quando alguém expressa a vontade de desistir da vida, é comum que familiares e amigos se sintam assustados, sem saber o que dizer ou como agir. Nesse momento, o mais importante não é encontrar respostas prontas, mas oferecer presença genuína. Escutar sem julgamentos, mostrar interesse real pelo que a pessoa sente e reforçar que ela não está sozinha são atitudes que podem abrir caminhos de esperança.

O papel da psicoterapia 🛠️

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), uma das abordagens mais estudadas e eficazes no tratamento de transtornos emocionais, tem um papel fundamental na prevenção do suicídio. Por meio dela, o paciente aprende a identificar e reavaliar pensamentos automáticos negativos, compreende como suas interpretações da realidade influenciam suas emoções e comportamentos e desenvolve estratégias mais saudáveis para lidar com situações de dor e adversidade. O foco não está apenas em reduzir o sofrimento imediato, mas em reconstruir recursos internos e ressignificar experiências, fortalecendo o sentido de vida.

Cuidar de si no dia a dia 🌱

O Setembro Amarelo também nos lembra de que a saúde mental não se restringe ao tratamento de crises, mas envolve práticas cotidianas de autocuidado. Isso inclui respeitar os próprios limites, cultivar vínculos sociais de apoio, cuidar do corpo por meio de sono adequado, alimentação equilibrada e movimento físico, além de reservar momentos para atividades prazerosas. Embora simples, essas práticas criam uma base sólida que ajuda a enfrentar períodos de maior vulnerabilidade.

Responsabilidade coletiva 🤝

Ao mesmo tempo, é preciso reconhecer que o cuidado com a saúde mental não é responsabilidade individual apenas, mas também coletiva. Ambientes de trabalho mais saudáveis, escolas que incentivam o diálogo emocional, políticas públicas de acesso à saúde e campanhas de conscientização são recursos essenciais para que as pessoas encontrem apoio em diferentes esferas da vida. A prevenção ao suicídio depende da construção de uma rede de proteção social, onde cada um pode exercer um papel ativo.

O poder do diálogo 🗣️

Falar sobre o tema não aumenta o risco de que alguém tente tirar a própria vida, como muitas vezes se teme. Pelo contrário, o diálogo é um fator protetivo. Quando falamos de forma responsável e acolhedora, criamos espaços de confiança que permitem que o sofrimento seja nomeado. O simples gesto de perguntar “como você está de verdade?” pode ser o início de um processo de abertura, em que a pessoa encontra espaço para compartilhar aquilo que carrega em silêncio.

Um convite à vida 💛

Neste Setembro Amarelo, a mensagem que precisa ecoar é clara: a vida importa, em todas as suas fases e nuances. Reconhecer a dor não significa romantizá-la, mas validar a experiência de quem sofre e mostrar que existem alternativas para lidar com ela. O sofrimento pode parecer insuportável em determinados momentos, mas não é permanente, e existem recursos terapêuticos capazes de ajudar a atravessá-lo.

Onde buscar apoio 📞

Se você está passando por um período difícil ou conhece alguém que esteja, saiba que procurar ajuda profissional é um passo fundamental. Psicólogos e psiquiatras estão preparados para oferecer suporte especializado, mas a rede de apoio pode começar com um amigo, um familiar ou até mesmo um serviço de emergência. No Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida – oferece atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

Transformando silêncio em cuidado 🌻

O Setembro Amarelo nos convoca a transformar dor em cuidado, silêncio em diálogo e solidão em encontro. Mais do que uma campanha, é um convite para que, juntos, possamos construir uma cultura de valorização da vida, em que pedir ajuda não seja visto como fraqueza, mas como um gesto de coragem e humanidade. Afinal, cada vida é única e insubstituível, e falar sobre isso pode fazer toda a diferença.

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